Quem somos
Coberturas
Notícias
Revista
Entrevistas
Enquetes
Arquivo
José Golgerci
Políbio Braga
Colaboradores
Zero Hora
Correio do Povo
Diário Popular
O Globo
Gazeta Esportiva
Clima Tempo
Weather Channel
UFPel
Tempo Agora
Banco do Brasil
Banrisul
Bradesco
Caixa Federal
Santander
Secretaria Fazenda RS
Receita Federal
Proc. Geral da União
TRT
TRE
INSS
Detran-RS
Consulta CEP
Lista Telefônica
 
 

Vila Jacinto – bairro dos trabalhadores

Grande parte das terras onde se desenvolveu nossa cidade pertenciam a Carvalho Porto, doadas em sesmaria, situação esta que caracterizou as posses de todos do Rio Grande do Sul, Banda Oriental (Uruguai) e inclusive, o sistema fundiário que nada mais era que uma oferta das autoridades de então.
Pelo falecimento dos cabeças da família Carvalho, que aliás, ainda hoje, os mais antigos, ao se referirem a essa parte das propriedades, dizem “terrenos da Carvalho”, uma questão jurídica rumorosa desenvolveu-se em diversos fóruns de muitas cidades, até que, o verdadeiro domínio, por compra, passou às mãos de JACINTO RIBEIRO DOS SANTOS, que na realidade era o “cessanário de direito e ação hereditários” de sucessores de Francisco da Silva Porto.
Em 1923 esteve aqui o bel. Miguel de Almeida, advogado do Rio de Janeiro, na época, capital do país e talvez, para fazer um agrado à população posseira da área, no Tabelionato (2º) de Pedro Alexandrino Vasques, fez a doação de uma porção de terras, de 5 hectares, no atual local de aglomerado, na parte norte, para o município e que este deveria instalar ali, numa extensão de 500m², onde a classe dos operários santa-vitoriense receberiam o quinhão e por 20 anos, nada poderia ser-lhes cobrado, como imposto e taxas. Em caso de ocupação pelo poder público, este deveria compensar o cidadão que havia sido beneficiado.
O local ficou conhecido, por muito tempo, Vila Jacinta, talvez para relacionar-se no feminino desta, mas é claro que deve se esclarecer, que o termo é no masculino, pela razão do novo proprietário comprador.
No canto da cidade, por muitos anos, ficou pejorativa conhecida como “Povinho das Ratas”, dada à pobreza dos moradores e os constantes alagamentos, principalmente no inverno.
No entanto, no governo de Conrado Alves Guimarães, ela foi ligada por um canal, passando à estrada BR-471, e esgotando-o para o arroio Chuí. Muito mais do que isso, a sua população trabalhadora, foi desenvolvendo o local, com ruas asfaltadas, luz e água, e as pessoas, graças ao trabalho, aumentaram o nível de vida e cultural e com a criação do Colégio Osvaldo Anselmi, a vida ali, proporcionou um maior progresso na comunidade.
A Vila Jacinto, hoje faz parte desta urbe operosa, onde se agita um futuro melhor.
A Vila Jacinto é na realidade, um apêndice que faz com que estejamos a beira de nossa afirmação.
Esta região é mais uma célula a ombrear com todos para que Santa Vitória do Palmar, seja, reconhecida, entre as da mais, pela pujança da comunidade de porte pequeno do estado.
Do feminino JACINTA, passamos a conhecê-lo como JACINTO, num termo correto que saiu de um proprietário baiano.


Estudantes da Escola Osvaldo Anselmi na entrada da Vila Jacinto, hoje.

Alunos da Escola durante as festividades da Semana da Pátria.

 

Resposta da Pergunta da Semana – O que era Barra Preta?

Barra Preta era um famoso Cabaret e Casa de Jogo, localizado na rua hoje chamada de João de Oliveira Rodrigues, entre as vias 7 de Setembro e Gal. Osório, onde residem as famílias do professor Rogério Barbieri numa e da viúva de Oscar Martins Netto Filho na outra, foi mais tarde, na década de 40,foi um rinhedeiro de Joubert Martins Netto.

 

 


Homero Suaya Vasques Rodrigues
homero@planetsul.com.br