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Emílio Valentim Barrios

Menino dos Provedores, o nosso primeiro bacharel em Direito

O nosso município recém despertava para vida social e política, quando o chefe de uma família humilde que trabalhava nos campos da Estância dos Provedores teve uma morte acidental, deixando na orfandade esposa e vários filhos.

De uma pobreza histórica, essa forte mulher seguiu trabalhando para sustentar a prole, quando um tropeiro amigo, que fazia paradas nessa localidade, resolveu pedir que lhe entregasse a guarda de um menino que o ajudava nas lides campeiras quando passava por lá na compra de gado. Impressionado com a disposição, vivacidade, mas sobretudo, com a inteligência e responsabilidade, o estancieiro queria levá-lo para a cidade de Rio Grande, onde morava, para que tivesse uma educação intelectual mais apurada nas escolas de lá.
Depois de muito relutar e sabendo da honestidade do proponente, a mãe resolve aceitar, com grande dor no coração, o oferecimento, e o pequeno filho destas plagas seguiu para a Rainha do Mar. Lá se concretizaram os prognósticos do amigo, e o jovem Emílio Valentim Barrios destacou-se de tal forma que foi encaminhado à Faculdade de Direito de São Paulo, de tão gloriosa tradição nas ciências jurídicas e na formação de tantos políticos, inclusive de Wenceslau Brás cuja carreira culminou no cargo de presidente da República.
Em 1861, Barrios recebe o título de bacharel em Direito e passa a transitar na vida profissional e política, sendo deputado provincial (inclusive foi o primeiro mergulhão a receber tal encargo durante o Império). Atuou como advogado na comarca rio-grandina e na capital do Estado. Foi também jornalista, e se orgulhava muito em haver contribuído com sua inteligência para abrilhantar as páginas do jornal O Vitoriense, aliás, o decano dos períodicos santa-vitorienses.
Hoje nossa terra lhe dedica humilde homenagem, dando seu nome a uma rua de nossa urbe, mas lembrando que o trabalho e a perseverança, aliados a uma grande força de vontade, podem conduzir homens, mesmo de origem humilde, a servirem sua Pátria e orgulhando a comunidade em todo o seu conjunto.

Bel. Emílio Valentim Barrios


:: Pergunta da Semana ::

PERGUNTA DA SEMANA:
Que lugar em nossa cidade era chamado de PERIGO até meados de 1950?

RESPOSTA: Era um cabaré localizado na esquina das ruas Osório com Alípio Santiago Corrêa, onde hoje está edificado o quartel da Brigada Militar. Também tinha os apelidos depreciativos de Quincho e Pulgueiro, mas na realidade o nome oficial era Taça de Ouro.



Homero Suaya Vasques Rodrigues
homero@planetsul.com.br