TALVEZ UM CASO ÚNICO NO MUNDO
DEZEMBRINO CENTENÁRIO COUTINHO RODRIGUES
O FILHO DO PREFEITO NO DIA DO 1º CENTENÁRIO
(1955)
EDUARDO COUTINHO RODRIGUES
Era o início da madrugada do dia 1º de dezembro
de 1955, na sala de partos da Santa Casa de Misericórdia,
na cidadezinha silente e pacata no ano de 1955, quando esta
comemorava o ceu CENTENÁRIO DE FUNDAÇÃO
e que graças a clarividência de mal. ANDRÉA,
foi demarcada no local que agora está, após
100 de vida útil, ficando como marco da presença
brasileira nestas lados do sul. Mais ainda, no afã
de um punhado de “homens bons” da região,
capitaneados pelo comendador Manuel Correa Mirapalhete,
surgia a Povoação de Andréa, símbolo
de nossa permanência neste território agreste
de campos e palmeiras.
Amanhecer bonito de quase verão, quando a Mirim refletia
os multicoloridos reflexos que se debruçavam para
assistir o sol nascer, lá para os confins do mar,
este momento mágico, foi testemunha das dores gostosas
e cheias de carinho de da. NENA COUTINHO RODRIGUES, a querida
JOSEFINA, para dar vida ao rebento, que levaria o nome de
EDUARDO COUTINHO RODRIGUES, mas que uma mentira brincalhona
de seu pai, lhe daria, momentaneamente o nome de, DEZEMBRINO
CENTENÁRIO COUTINHO RODRIGUES.
Ai está a razão do título desta crônica!
É bem provável que no mundo inteiro, ou pelo
menos no Brasil, não se encontre tão interessanta
acaso: “no dia da comemoração de CENTENÁRIO
DE FUNDAÇÃO DE NOSSA CIDADE, a esposa do Prefeito
Municipal, o sempre recordado e reconhecido bel. JOÃO
DE OLIVEIRA RODRIGUES, trazia ao pago santa-vitoriense,
o último filho do casal e que assim seria chamado.
Quando o dr. JOÃO chagava ao hospital, depois de
horas de apreensão e insônia, saia o padre
da paróquia, frei Tarcísio Vilas Boas, em
direção à Igreja para rezar a missa
comemorativa dos 100 anos e pergunta ao pai faceiro –
como chama-se o menino? E o grande prefeito, responde-lhe
em tom de brincadeira, DEZEMBRINO CENTENÁRIO, e o
religioso, ao fazer a sua prédica, comunica aos fiéis,
no momento religioso comemorativo que trazia a grande notícia,
isto é, que o casal dirigente da comunidade aniversariante,
havia escolhido aquele nome, o quê, na realidade,
não era assim.
EDUARDO é o quarto filho do casal, o caçula
e que se destacou por viver entre nós, seguindo a
trilha dos seus ancestrais, escolhendo para profissão,
o nobre caminho da pecuária e da agricultura, riquezas
bem santa-vitorienses, e que sempre foi acompanhado por
seus irmãos Claudio, Paulo e Moema.
Esta terra que hoje completa 150 anos é tão
predestinada, que o filho do prefeito nasceu no dia do centenário
da cidade e mais ainda, para o orgulho dos seus pais que
marcaram uma trajetória de trabalho e fé em
nossos destinos, segue dando a sua contribuição
para o nosso desenvolvimento e que, a cada 19 de dezembro,
ao comemorar, relembra a nossa fundação e
muito mais do que isso, afirma a GRANDE MENTIRA que a todos
agradou é que era o seu nome reconhecendo suas origens,
na presença sempre ativa de sua mãe, da. NENA,
seus irmãos tendo como exemplo aquele homem que,
por sua retidão, nobreza, dinamismo, deixou um passagem
de que só os grandes homens a marcam e que o acaso
deu-lhe como presente e para nós, como reconhecimento,
um último filho que deveria chamar-se DEZEMBRINO
CENTENÁRIO e que foi um marco para as comemorações
do Centenário.
EDUARDO, o aniversariante do 19 de dezembro, ao fazeres
os teus felizes cinquenta anos, poderás dizer, que
foste o resultado do amor dos teus pais e a eterna lembrança
desse momento.
Santa
Vitória do Palmar – 19 de dezembro de 1855-
2005
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Dr. João e da.
Nena em visita a Europa.
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Eduardo – o Dezembrino
Centenário, junto a seus irmãos. |
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