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Governo trata de amenizar conseqüências da estiagemPlanetSul – 11/02/2005
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Reunião de governo
para enfrentar estiagem |
A cada 72 horas, o governo do Estado analisará o que foi realizado e o que falta fazer para amenizar as conseqüências da estiagem no Rio Grande do Sul. A primeira reunião foi na quinta-feira (10), conduzida pelo governador Germano Rigotto no Palácio Piratini, quando foram postos na mesa os dados mais recentes da Emater. O milho tem perda estimada de 37,71% no rendimento médio, enquanto o feijão registra quebra de 29,65%. Ainda há registro de perdas na bacia leiteira, na fruticultura e no fumo.
O racionamento já está em vigor nas cidades de Gravataí, Alvorada, Cachoeirinha e Viamão, todas da região Metropolitana, e em Garibaldi e Nova Petrópolis, nas serras italiana e alemã. Rigotto apontou a perfuração de poços artesianos como uma medida que terá continuidade para fazer frente à falta de água. Além disso, destacou a fiscalização permanente do rio Gravataí pelo Batalhão Ambiental da Brigada Militar, que vem derrubando barragens e lacrando instalações irregulares de bombas de irrigação.
O governador instruiu os participantes da reunião no sentido de um projeto de saneamento mais efetivo para os rios Gravataí e Sinos, pois ambos sofrem com o desvio irregular de água e o lançamento de lixo e esgotos. Paralelamente, o governo lançará uma campanha educativa de conscientização popular para evitar o desperdício de água, principalmente na lavagem de carros e calçadas rega de jardins e torneiras abertas.
Rigotto pediu que os meios de comunicação auxiliem nessa conscientização.
De parte da Secretaria de Obras, o secretário Frederico Antunes
adiantou que os municípios deverão prestar contas dos
R$ 5 milhões repassados pelo Estado em 2003 e 2004 para a implantação
de sistemas de água. Dos primeiros 97 municípios examinados
pelo governo no início de 2004, cerca de 35% não chegaram
a utilizar a verba, que poderia ter ajudado na redução
do impacto da estiagem, cobrou Antunes.