|
Valdemiro e Enilda
Aguiar , proprietários da Agropecuária Aguiar
e Paulo Bueno, presidente da Associação dos
Arrozeiros de S.V.P
|
16/02/2004
Mutirão para recolhimento de embalagens
de defensivos agrícolas movimenta produtores rurais
Nesta segunda-feira (16), no período de 8h as 18:00h,
numa iniciativa da Associação dos Arrozeiros de
Santa Vitória do Palmar, com o patrocínio das empresas
Agropecuária Aguiar, Coplantio e Planfer e Apoio da FEPAM,
está acontecendo um mutirão que visa o recolhimento
de embalagens de defensivos agrícolas, para posterior encaminhamento
a Central de Recebimento, com sede no município do Capão
do Leão.
|
Aguiar, Vice-presidente
da Assoc. dos Arrozeiros e prop. da Agrop. Aguiar
|
A recepção do material está se dando na
sede da Agropecuária Aguiar, cujos proprietários
Valdemiro e Enilda Aguiar, colocaram toda a estrutura da empresa
a disposição para o recebimento deste material e
imediato encaminhamento para a Unidade de Recebimento.
Na próxima quarta-feira (18), o mutirão deverá
continuar, com o recebimento das embalagens na sede da Agropecuária
Aguiar, em Curral Alto. O horário mantém-se das
8h as 18:00h. O objetivo é facilitar a adesão dos
produtores do interior do município, encurtando distâncias
ao receber o material naquele local.
Pela avaliação do vice-presidente da Associação,
Valdemiro Aguiar, já se registra um número significativo
de embalagens recolhidas, o que demonstra o alcance do objetivo
do mutirão e que posteriormente será divulgado aos
órgãos da imprensa o resultado final, com a quantidade
exata de material recolhido e enviado à central.
|
Paulo Bueno , presidente
da Associação dos Arrozeiros de SVP
|
Segundo o Presidente da Associação dos Arrozeiros,
Paulo Bueno, este ano o tema escolhido para nortear as ações
desta entidade foi AÇÃO com ênfase ao Meio-Ambiente,
tendo em vista sua relevância e atualidade. Assim, considera
como primeira ação de suma importância, a
conscientização dos produtores quanto a adequada
destinação final das embalagens, como forma de preservação
do meio-ambiente e cumprimento do dispositivo legal.
A legislação que regula esta atividade, em vigor
desde maio de 2002, prevê que as embalagens utilizadas devem
ser encaminhadas para a nidade mais próxima em 1 ano, lavadas
e perfuradas para posterior reciclagem ou incineração.
Neste sentido, com vistas a facilitar o cumprimento da legislação
por parte dos pequenos e médios produtores, a Associação
firmou convênio com a Central de Recebimento de embalagens
de defensivos agrícolas, do município do Capão
do Leão, de forma que a partir do próximo ano, estarão
à disposição destes produtores, 2 caminhões
baú, credenciados junto a FEPAM para fazerem o transporte
das embalagens até a central. O recolhimento se dará
nas propriedades, sob o pagamento de pequena taxa para manutenção
dos serviços.
Bueno afirma que ao longo do ano de 2004, dentro deste tema gerador,
Ação no Meio-Ambiente, outras iniciativas serão
promovidas.
|
Eng. Agrônomo
Douglas Daniel Grutzmacher, responsável p/ Central
de Recebimento em Capão do Leão
|
De acordo com informações do Engº Agrônomo
Douglas Daniel Grutzmacher, responsável técnico
pela Central de Recebimento, o material que chega à central
é classificado, separado e prensado, para posterior encaminhamento
à reciclagem ou incineração em centros maiores
como Rio de janeiro e São Paulo.
Questionado sobre a responsabilidade e o custo deste processo,
Grutzmacher esclarece que as responsabilidades são parciais,
cabendo ao produtor, o encaminhamento das embalagens dos defensivos
à unidade de recolhimento mais próxima; às
revendedoras, a manutenção da unidade e finalmente
às industrias, a retirada do material da unidade e o encaminhamento
ao destino final (reciclagem ou incineração). Grutzmacher
observa ainda que somente podem ser reciclados os materiais entregues
limpos, sendo que a reciclagem é responsável por
30% de receita necessária à manutenção
da Central e os 70% restantes, de responsabilidade das revendedoras
associadas à Central.
|